segunda-feira, 31 de agosto de 2009

25 melhores restaurantes/adegas do Brasil

Arthur Azevedo da ABS-SP e Aguinaldo Záchia Albert ex presidente da SBAV-SP, analisaram respectivamente um universo de 2200 casas editadas no Guia Brasil 2007 e as dicas para os enoturistas. Este é o novo Guia 4 Rodas de vinhos da editora Abril. 1) Figueira e Baby Beef Rubaiyat – São Paulo, nota: 9,25 2) DOM - São Paulo, nota 9 3) Terzeto –Rio de Janeiro, nota 9 4) Varanda Grill- São Paulo, nota 9 5) Mio- Rio de Janeiro, nota 8,25 6) Cantaloup-São,Paulo, nota 8,75 7) Vento Haragano-São Paulo, nota 8,75 8) Fogo de Chão-São Paulo, nota 8 9) Piantela-São Paulo, nota 8 10) Vinheria Percussi-São Paulo, nota 7,75 11) Locanda della Mimosa-Rio de Janeiro, nota 7,25 12) Vecchio Torino-São Paulo, nota 7 13) Taste Vin em Belo Horizonte, nota 7 14) Fasano-São Paulo, nota 6,5 15) La Vecchia Cucina- São Paulo, nota 6,5 16) Cipriani-Rio de Janeiro, nota 6,25 17) Antiquarius-São Paulo, nota 6,25 18) Le Saint Honoré- Rio de Janeiro, nota 5,5 19) Dom Francisco- Brasília nota 5,25 20) Don Curro-São Paulo, nota 5,25 21) Antiquarius – Rio de Janeiro, nota 5 22) Olympe- Rio de Janeiro, nota 5 23) Vecchio Sogno – Belo Horizonte, nota 5 24) Boulevard em Curitiba nota 4,75 25) Supra – São Paulo, nota 4,25

domingo, 30 de agosto de 2009

CAMARÃO NA MORANGA

Esta semana ganhei de um amigo um belíssimo pacote contendo mais de 2 kg de camarão rosa grande. Não tive a menor dúvida e programei para esse domingo uma tradicionalíssima receita do Estado de São Paulo:

CAMARÃO NA MORANGA

Ingredientes:

- 2 1/2 Kg de abóbora moranga - 2 colheres de sopa de azeite de oliva - 1 cebola picada finamente - 2 dentes de alho picados finamente - 1 xícara de chá de molho de tomate - 1 kg de camarão rosa limpo de tamanho médio - 2 colheres de sopa de farinha de trigo - 1/4 xícara de chá de Leite - 250 g de catupiry® - 1 caixa de creme de leite - quanto baste de Sal - quanto baste de Pimenta-do-Reino Branca - quanto baste de Cheiro-verde para polvilhar

Modo de Preparo:

Corte uma tampa na superfície superior da moranga e reserve. Retire as sementes com o auxílio de uma colher e envolva toda a parte externa da moranga com óleo de canola ou girassol. Forre o prato giratório do microondas com papel manteiga e coloque a moranga com a cavidade voltada para baixo. Cozinhe por 20 a 25 minutos na potência alta ou até que a moranga esteja macia. Reserve. Aqueça uma panela funda, coloque o azeite de oliva. Acrescente a cebola e o alho e deixe-os fritar por alguns segundos, tomando o cuidado para não escurecerem. Junte os camarões e deixe fritar por 3 (três) minutos. Despeje o molho de tomate, misture e espere ferver. Enquanto isso, dissolva bem a farinha de trigo no leite frio e coloque na panela. Junte o sal e a pimenta, lembrando que o camarão vem do mar e já possui sal naturalmente. Mexa até engrossar o caldo. Junte o creme de leite e misture bem. Desligue o fogo. Forre o fundo da morando com o catupiry®. Coloque a moranga novamente no microondas e ligue-o na potência máxima por 5 (cinco) minutos. Polvilhe a cavidade com cheiro verde e sirva com arroz branco e batalha palha. O vinho indicado é o branco ou um espumante gelado. Bom apetite!

sábado, 29 de agosto de 2009

FALSA PAELLA - ARROZ DE PRAIA

Sempre gostei de pratos únicos. São práticos, rápidos e na grande maioria das vezes muito fáceis. A seguir posto uma receita da minha mãe, que já está espalhada pela net sem a devida autoria. Eu já executei esse prato único até no programa Terra da Gente da EPTV/CAMPINAS/GLOBO.

Arroz de Praia

(Falsa Paella)

Ingredientes:

1 1/2 xícara (chá) de arroz lavado e escorrido

4 1/2 xícaras (chá) de água
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 tablete de caldo de peixe
1 colher (sobremesa) de açafrão da terra
1 cebola picada
2 dentes de alho espremidos
1 colher (chá) de sal
2 latas de atum
1 lata de ervilha escorrida
1 xícara (chá) de pimentão vermelho em cubos pequenos
2 colheres (sopa) de salsinha picada
quanto baste de margarina para untar

Modo de Preparo:

Em uma chaleira dissolva o caldo de peixe nas 4 xícaras de água fervente. Em uma panela doure a cebola e o alho no azeite. Acrescente o arroz, o sal, o açafrão da terra e mexa bem. Junte a água fervendo, abaixe o fogo e cozinhe o arroz com a panela semi-aberta. Quando começar a secar a água e a aparecer o arroz, junte o atum, o pimentão, a ervilha, a salsinha, 1/2 xícara de água fria e misture bem. Deixe mais alguns instantes no fogo baixo, porém sem secar (o arroz deve ficar bem molhado). Retire do fogo. Unte uma fôrma com buraco no meio e coloque o arroz apertando bem para fique bem compactado. Vire sobre um prato e sirva a seguir.

Dica: Para que o prato fique melhor decorado, antes de colocar o arroz na fôrma, decore o fundo da mesma com palmitos, azeitonas e tomates.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

MOSTARDA

Eu definitivamente amo mostarda. Não se sabe, com precisão, quando o grão de mostarda começou a ser utilizado como tempero. A história lembra grandes nomes da gastronomia e criadores de pratos famosos como Marcus Gavius Apicius (25 a.C.), Guillaume Tirel, conhecido por Taillevent (1310 – 1395), Marques de Bechamel e tantos outros. Egípcios, gregos e romanos já a utilizavam para realçar o sabor dos alimentos. Titus Maccus Plautus (254 – 184 a.C.) mencionava a mostarda em suas comédias, chamando-a de horrível veneno. Gaio Plinio Secondo (23-79 d.C) falava da mostardeira como uma planta que gera uma semente de gosto muito picante e de efeito queimante. O Imperador Carlos Magno (742 – 814), recomendou o cultivo dessa especiaria em todos os estados gerais do Império. E hoje estou morrendo de vontade de comer um belo Boeuf à la moutarde de Dijon (filé mignon à mostarda de Dijon).

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Um dos segredos da boa mesa é realçar o sabor dos alimentos numa profusão de perfumes que acariciam as narinas antes de serem contemplados pelo paladar. Essa nuvem invisível capaz de cerrar os cílios dos mais atentos em busca da riqueza de sabores e odores que as ervas aromáticas e especiarias emprestam ao alimento dando-lhes um toque especial e mágico com suas combinações, são as grandes responsáveis pela sensação do prazer degustativo. Apesar de não possuírem valor alimentar propriamente dito, o manjericão, tomilho, estragão, alecrim entre outros vegetais dos quais utilizamos as folhas, sementes e flores, de preferência frescas (com exceção das especiarias e do orégano que somente ganham aroma depois de secos), prestam-se também para decorar os pratos e conferir-lhe uma aparência visual que serve como um gatilho para todos os outros sentidos, despertando um prazer que em alguns casos, pelos efeitos terapêuticos, ultrapassa o reduto dos talheres. Contudo, saber dosear o seu uso na cozinha é parte do segredo já que algumas ervas e especiarias de sabor e odor intenso podem alterar as qualidades do alimento. Sempre que possível vou postar curiosidades sobre as ervas e as especiarias. Sou apaixonado por esses temperos e tenho uma pequena horta na minha casa onde cultivo, entre outras: 3 tipos de manjericão, hortelã, menta, estragão, segurelha, orégano, cebolinha, salsinha, pimentas vermelhas, ceboulette, salsa crespa, alecrim, tomilho, coentro, salvia e dill.

O tamanho do jardim não é muito importante para o cultivo das ervas. Mas é grande o prazer de usar aquelas que foram cultivadas por você mesmo, em sua própria casa, com apenas algumas espécies reunidas numa bacia, jardineira, no peitoril da janela ou plantadas entre os canteiros de flores de seu jardim.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

RECEITA DE BACALHAU

Diversas receitas portuguesas de bacalhau, levam o nome do seu criador. Sem medo de errar, afirmo que as melhores receitas desta iguaria que já preparei, salvo a minha modéstia parte do Bacalhau à Dom Peco, são originárias do país lusitano, com certeza. Uma delas, muito fácil de preparar e que agrada a grande maioria dos paladares é o Bacalhau a Zé do Pipo, oriundo de Lisboa da Tasca do Zé do Pipo que era um boteco que funcionava à beira dos edificios da imprensa e dos jornalistas da cidade de Lisboa. É a primeira forma de "fast food" nacional do seculo XVIII porque era um prato muito rápido de preparar e devido a isso teve um enorme sucesso na "aterafada vida cosmopolita do seculo XVIII". Zé do Pipo, obviamente, era dono e criador de tal prato.
Bacalhau à Zé do Pipo
Para 6/8 pessoas Ingredientes:
1 kg de Lombo de Bacalhau Salgado e Seco
1,200 kg de batatas pimenta em grão 1 litro de leite integral 4 cebolas médias 4 colheres (sopa) de manteiga sem sal 2 xícaras (chá) de azeite extra-virgem farinha de trigo para envolver o bacalhau (pode substituir por amido de milho para quem tiver restrição ao glúten, ou mesmo eliminar essa parte) 1 xícará (chá) de maionese sal a gosto Modo de Preparo:
Dessalgue o bacalhau na noite anterior. Coloque o bacalhau em uma travessa refratária e cubra-o com leite. Deixe por 3 horas. Depois, cozinhe o bacalhau no leite durante 5 minutos. Coe o leite e reserve. Limpe o bacalhau das peles e espinhas mais fáceis de retirar e divida-o em pedaços. Cozinhe as batatas no leite reservado. Passe-as po espremedor, misture a manteiga e dê o ponto de purê com parte do leite que cozinhou o bacalhau e as batadas. Corrija o sal. Corte as cebolas em rodelas não muito grossas e refogue-as ligeiramente em bastante azeite, retire-as com uma escumadeira e, na mesma gordura, frite o bacalhau passado por farinha, ou fubá, ou amido de milho. Num pirex untado, espalhe metade do purê. Cobra com o bacalhau e regue com a maionese. Disponha as rodelas de cebola e, à volta, enfeite a seu gosto com rosetas do purê que sobrou. Leve ao forno para aquecer e gratinar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O GLÚTEN E O CELÍACO

O glúten é uma proteína encontrada em quatro tipos de alimentos. Esses alimentos são o trigo, a cevada, incluindo o malte que é um subproduto da cevada, a aveia e o centeio. Qualquer receita ou produto alimentar que apresenta, na composição, um desses alimentos, vai possuir o glúten mesmo que em pequenas quantidades. Para algumas pessoas, a ingestão de glúten provoca danos na parede do intestino delgado, o que acarreta em prejuízos para a saúde. Essa doença é chamada de doença celíaca. A doença celíaca é uma desordem do sistema imune, ou seja, é uma doença auto-imune, que provoca danos na mucosa do intestino delgado. O intestino delgado possui vilosidades, algo semelhante a pregas, que faz com que a área de absorção de nutrientes obtidos através da alimentação seja maior. O intestino do celíaco que ingere glúten apresenta uma diminuição das vilosidades, acarretando na dificuldade de absorção de nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. Alimentos proibidos e que devem ser eliminados da alimentação: - Trigo; aveia; centeio; cevada. Qualquer produto industrializado, inclusive bebidas, e receitas que contenham esses alimentos não podem ser ingeridos, mesmo que seja em quantidades muito pequenas. Assim, é preciso observar que carnes e legumes empanados não devem ser consumidos. Alimentos permitidos: Arroz e creme de arroz; Milho: farinha de milho, fubá, amido de milho ou maisena, flocos de milho, canjica, pipoca. Batata: fécula de batata. Mandioca: farinha de mandioca, polvilho doce, polvilho azedo. As bebidas alcoólicas permitidas são o vinho, aguardente, espumante ou champagne e saquê. É possível encontrar diversas receitas que substituem a farinha de trigo pela farinha feita a partir dos alimentos permitidos como, por exemplo, a utilização de amido de milho.
Falei tudo isso para dar algumas receitas àquelas pessoas que tem intolerância, ou melhor, alergia ao glútem. Meu ilustre amigo Flávio Miike, comentou outro dia uma matéria aqui no Blog e solicitou-me que publicasse algumas receitas isentas deste elemento. Logo vou postar algumas receitas que já fiz sem a adição de gluten. Um abraçoaos amigos Flávio e Giselle.

Receitas da acelbra

http://www.acelbra.org.br/2004/receitas.php

domingo, 23 de agosto de 2009

GELÉIA DE MORANGO

TEMPO DE MORANGOS

Ontem fiz essa delícia. É tempo de muito morango. A receita é muito fácil de ser feita. Mesmo para quem acha que não consegue fazer nem um misto frio.

Geléia de Morango


Ingredientes:

01 kg de morango
800 gr de açúcar
1 limão espremido
1 colher de sopa de vinagre de maçã
1 colher de café de bicarbonato de sódio
10 ml de brandy ou vodka



* pode ser feito com qualquer quantidade de morangos, mas sempre colocando 200 gramas de açúcar a menos do peso da fruta.


Modo de Preparo:

Lavar os morangos e tirar o cabinho. Picá-los grosseiramente. Acrescentar o açúcar e o limão e deixe descansar por 2 horas. Leve a panela ao fogo forte e quando ferver, baixe o fogo. Vá retirando a espuma branca que se formar na superfície. Quando formar bolhas grandes e o cozido estiver mais espesso, junte o brandy ou a vodka. Mexa de vez em quando com uma colher de pau para não grudar no fundo. Espere amornar e coloque em frasco esterilizado.

sábado, 22 de agosto de 2009

OS DIAMANTES DA GASTRONOMIA

TRUFAS.
Brancas ou negras, do Piemonte ou de Perigord, esses cogumelos sempre valem muito. Contar a história do tubérculo é como contar a história da civilização. Já em 3500 a.C., acha-se nas escrituras a palavra "tabarli" ou cogumelo subterrâneo. Em 1700 a.C., usa-se "tigla", cogumelo em armênio, termo ligado à "teckel", o cachorro farejador. A Roma antiga era ávida por trufas - em especial, as pretas do Egito. As brancas não eram tão apreciadas. Em meados do século XVI, tem início o uso do porco, animal de olfato privilegiado, para procurá-las. Esfregavam-se as tetas da mãe com suco de trufa, acostumando assim os porquinhos a seu gosto e sabor. Usavam-se porcos jovens, de três meses a um ano. Hoje, por comodidade no transporte, usam-se mais freqüentemente cachorros treinados (teckels). São conhecidas 32 espécies de trufas no mundo todo. Comercializam-se apenas sete. Para os amadores deste tubérculo, na realidade, existem somente duas.
As brancas de Alba, na Itália, tem início de safra em outubro, com trufas boas até pouco antes do Natal. As pretas do Perigord, na França, são mais tardias. Atingem o auge da qualidade a partir de meados de janeiro. A safra termina em março. Os principais produtores são as regiões do Luberon e da Provence. O feudo da trufa branca, bastante difícil de encontrar, é a esplêndida cidade de Alba, que deu seu nome a trufa. Sua procura é espécie de "lei do silencio". Ela não deixa uma "queimada" (espaço sem vegetação), como deixa a trufa preta, na redondeza das árvores. Seu custo, exorbitante, atinge €4.000 o quilo (R$ 12 mil). É encontrada perto das raízes das árvores, como choupos, aveleiras ou salgueiros. A sua cor é amarelo sujo, indo para o bege, lembrando marfim velho. A superfície é lisa. Seu perfume, potentíssimo, vai para o cogumelo, com uma mescla de alho, húmus, parmesão e gás - uma mistura de complexidade fantástica. Ao contrário da exuberância do seu bouquet, seu paladar é fraco, delicado para alguns, praticamente inexistente para a maioria. O bouquet deve chegar até você. Nunca a trufa deveria ser levada a seu nariz, acredite. Neste caso, algo está errado. Pode ser trufa velha (mais de seis/sete dias), ou ainda, com origem que não é do Piemonte - e sim da China ou de outras regiões da Itália (que produz a "bianchetta" bem menos perfumada) ou mesmo da Eslovênia. Já a trufa negra no corte se parece com um mármore negro e bege. Tem um perfume estupendo, menos intenso que a branca, e diferente. É muito animal, com toque de húmus. Contrariamente à branca, seu sabor é maravilhoso. Lá reside grande parte do seu charme. Seu paladar é único, inesquecível, enche a boca de noz, avelã, terra, sub-bosque e castanha. A preta é cultivável. Após anos de pesquisa, nasceu o carvalho-trufeiro (chene-truffier), que leva uns oito anos antes de produzir o tubérculo. É difícil, até diria impossível, perceber a diferença entre uma melanosporum selvagem e uma de cultivo. A trufa preta vale cinco vezes menos que a Alba. Já a trufa do Perigord pode ser degustada sozinha. A branca nem sempre necessita de acompanhamento. Importante é saber que existem trufas brancas na Eslovênia e na China, insossas e sem perfume. Também na Itália e na Espanha e mesmo em outros países existem trufas pretas, contudo seu sabor fica longe da francesa. Estas trufas "piratas" valem em média US$ 50, contra €4 mil as verdadeiras. Especialistas e estudiosos chegaram à conclusão de que trufa não tem sexo. Como elas se reproduzem? Aí está um segredo, que além do seu bouquet fenomenal (branca) e de seu sabor fascinante (preta), aumenta ainda mais o mistério deste extraordinário tubérculo.
"Diamantes negros da cozinha". É assim que muitos chefs chamam as raras e caras trufas negras. Elas são cogumelos subterrâneos, comestíveis, do tamanho de uma maçã, que crescem a cerca de 30 cm abaixo da superfície, perto das raízes das árvores - especialmente a do carvalho. Outras espécies de trufas crescem também na Itália e na África, mas as trufas negras, especialmente, são privilégio do solo francês. Cães treinados farejam os torrões de terra até encontrar a iguaria. Depois elas são limpas cuidadosamente, para evitar o toque direto com os dedos, o que a levaria ao apodrecimento. Frescas servem como tempero. Cozidas, possuem um sabor intenso e incomparável. Os gourmets garantem: elas são o maior dos prazeres!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

DITADOS DE FOGÃO

- A fome é o melhor tempero - A verdade e o azeite andam em cima - Amizade remendada, café requentado - Azeite, vinho e amigo, melhor o antigo - Casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão - Cada um puxa a sardinha para a sua lata - Macaco, quando não pode comer banana, diz que ela está verde - Não se faz omelete sem quebrar ovos - Não sou colher de pau para mexer mingau - Da ostra sai a pérola - Macaco velho não mete a mão em cumbuca - Não confunda alho com bugalhos - A cada boca, uma sopa

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

VOCÊ SABIA...? ORIGEM DO SUSHI

A origem do sushi está na antiga China onde, mais do que um prato, foi um método de preservação de peixes. Cozido o arroz, colocava-se no seu interior pedaços de peixe e sal. O peixe assim "embrulhado" fermentava por meses, e só ele servia de alimento. Tal método chegou ao Japão há 2 mil anos, e lá, o período de fermentação foi alterado e adicionou-se vinagre de arroz ao sushi. Com o passar do tempo, o arroz passou a ser consumido também.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

NÓS COMEMOS MUUUUUUITO BACALHAU

O Brasil é o maior importador em volume de bacalhau salgado e seco do mundo. Quem pensava ser Portugal, enganou-se. O país irmão detém apenas o título de maior consumidor per capita, com consumo médio anual de 7kg por pessoa. Noutro dia, conversando com meus amigos, os advogados Flávio Alexandre Miike e Cesar Donizette Gonçalves, surgiu uma dúvida sobre a maneira de comercialização do bacalhau. Para esclarecer e tirar algumas dúvidas, saibam do seguinte: A comercialização até hoje tem uma curiosidade: - a classificação é feita por peso e tamanho, não importa o tipo de peixe. Os maiores vêm em caixas de madeira com 50 quilos. A primeira delas é identificada como 8/10, isto é, contendo de oito a dez peixes para formar os 50 quilos. A outra é a 11/15, seguindo o mesmo princípio. Nos dois casos o bacalhau é chamado de Porto, referência à cidade portuguesa que deu início à tradição. Portanto, Porto ou Imperial designa o tamanho, não necessariamente a qualidade. Daí para a frente, são empregadas caixas de papelão de 25 quilos, a começar do 7/9, até o 21/30. Saibam que 85% do bacalhau importado pelo Brasil tem sua origem na Noruega. A bela Aalesund, situada na costa ocidental daquele país, é a capital mundial do bacalhau, e o Brasil, como eu disse, é o maior consumidor em todo o planeta desse peixe salgado e seco. Os barcos atracam nos cais construídos diante das fábricas e descarregam a carga preciosa. Nas caixas há peixes de várias espécies e tamanhos, o que permite visualizar de imediato que o bacalhau não é um tipo específico de peixe, e sim o resultado do processo de salga e secagem. Chegam peixes pescados nas águas geladas do Alasca, do Canadá, da Islândia e da Groenlândia. Mas hoje as frotas pesqueiras encontram o tipo mais cobiçado, o cod gadus morhua, praticamente só nos mares da Noruega. O país, cujo nome quer dizer "caminho do norte", pela proximidade com o Pólo Norte, tem o litoral recortado por arquipélagos e ilhotas. O mar penetra no continente, desenhando uma infinidade de canais, os fiordes, de águas claras e limpas, rodeados de montanhas com cumes nevados. A corrente do Golfo, mais quente, banha as costas norueguesas. Favorece a diversidade da vida marinha e sobe até as Ilhas Lofoten e o Mar de Barents, de águas frias. Nesse ambiente privilegiado nasce o cod gadus morhua, que merece o título de legítimo bacalhau, pois tem a carne mais saborosa e macia, que se solta em lascas e desmancha na boca. Para não perder o costume, vai uma receitinha básica com essa iguaria que é uma unanimidade no planeta.
Bacalhau a Minha Moda
Ingredientes:
Para 6 pessoas. 600 gramas de bacalhau do porto cozido e desfiado; 400 gramas de batatas cozidas e espremidas; 400 gramas de mandioquinha cortada em pequenos cubos e cozida; 1 cebola grande cortada e finas rodelas; 1 pimentão vermelho cortado em cubinhos; 3 folhas grandes de couve manteiga finamente cortadas; ½ litro de molho bechamel não muito espesso (receita abaixo); ½ litro de creme de leite fresco; 4 colheres de sopa de salsinha; 1 colher rasa de sopa de estragão; 3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado; 1 e ½ xícara de azeite de oliva extravirgem; 1 colher de sopa bem cheia de manteiga sem sal; 1 xícara de azeitonas portuguesas; 1 xícara de vinho branco seco; 1 xícara de leite morno; 2 colheres de margarina sem sal; 1 colher de chá de aji-no-moto; Sal e pimenta do reino a gosto; 5 ovos cozidos e cortados e fatias finas; Modo de Preparo: Misture o molho Bechamel com o creme de leite fresco, a noz moscada e o queijo parmesão, corrija o sal e leve ao fogo até ferver. Reserve aquecido. Leve uma caçarola ao fogo, acrescente e deixe aquecer 1 xícara de azeite de oliva e a manteiga, junte a cebola e espere dourar. Coloque o bacalhau desfiado e refogue por 2 minutos. Adicione o pimentão, a couve manteiga, a salsinha, a páprica, as azeitonas, o vinho branco seco e deixe reduzir por 3 minutos. Desligue o fogo e reserve aquecido. Em outra panela, derreta a margarina, junte a batata, acrescente o leite morno, o aji-no-moto e o estragão. Corrija o sal e mexa até que o purê se desgrude com facilidade do fundo da panela (cerca de 5 minutos), junte a mandioquinha, misture delicadamente. Unte um vasilhame refratário de sua preferência, deite todo o purê no fundo da travessa. Distribua as fatias de ovos cozidos sobre o purê de batatas e cubra com bacalhau reservado. Coloque o restante do azeite de oliva. Por cima despeje o molho branco bem quente. Sirva a seguir. Bom Apetite. Molho Bechamel: Aqueça uma panela funda, derreta duas colheres de manteiga sem sal, acrescente 3 colheres bem cheias de farinha de trigo. Deixe cozinhar um pouco. Retire do fogo e sem parar de mexer, acrescente um litro de leite até dissolver todos os grumos. (caso empelote, não se preocupe, leve a mistura ao liquidificador e bata por alguns segundos). Retorne ao fogo, junte noz moscada, aji-no-moto e sal a gosto e mexa até engrossar.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

PANELA DE COBRE

Sempre me perguntam como escolher e qual a melhor panela para se cozinhar. Assim, resolvi falar um poquinhos sobre os diversos tipos de panela, lembrando que em alguns casos existe a troca de metal com o alimento, podendo fazer bem ou mal à saúde. Vou iniciar pela panela de cobre, vez que não é muito comum tê-las em nossa cozinha.
Panelas de Cobre
As panelas de cobre são bem caras, as melhores são francesas. Muito cuidado com o uso desta panela. Observe se há revestimento interno, normalmente são estanhadas ou com aço inox. Na falta deste o cobre passa para o alimento e com o tempo o mineral se acumula no organismo. O resultado é o aparecimento de transtornos no funcionamento dos rins. Antes de usar deve-se remover o verniz caso esteja presente, para isso mergulhe-a em água fervente e deixe até esfriar completamente. Para fazer a limpeza, lave com esponja macia + detergente neutro. Nunca arear (utilizar palha de aço ou sapóleo). No caso de surgirem manchas, prepare uma mistura em partes iguais de farinha de trigo + vinagre branco de maçã. Esfregue com um pano até limpar a panela e depois lave com água quente e seque bem.
As panelas e outros objetos de cobre ficam novinhos quando limpos com uma pasta feita com 1/2 parte de farinha de trigo, 1/4 parte de sal e 1/4 parte de vinagre. Espalhe sobre a peça e deixe secar por cerca de uma hora. Depois é só lavar, enxugar e passar uma flanela bem macia.
Para remover azinhavres - passe a metade de um limão num pires com sal e esfregue-o na parte manchada do cobre. Depois e só lavar e secar bem.
Vale dizer que as panelas de cobre devem ter a superfície interna revestida de politetrafluoretileno (PTFE), titânio ou aço inoxidável. Observação importante: Nunca deixe o alimento esfriar dentro da panela de cobre . Isto porque o sal e os ácidos reagem com as substâncias da panela e podem provocar a liberação de substâncias tóxicas.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CURIOSIDADE GASTRONÔMICA - HAMBURGUER COM....

Maionese
Em 1756, o duque de Richelieu foi enviado pelo rei Luis XVI para desalojar os ingleses no porto de Mahon. Proibido de usar fogo para não despertar a atenção do inimigo, o cozinheiro fez um molho frio com o que tinha: ovos, sal e azeite. Batizou de mahonnaise, referência à cidade. Afrancesada virou mayonnaise.
Ketchup
No século 17, marinheiros holandeses importaram da China o Ketsiap, salmoura para peixes à base de soja, sal e vinagre. A mistura foi mudando até chegar ao molho temperado muito usado por ingleses e americanos (e brasileiros).Há variações no mercado, mas a receita mais comum leva tomate, sal, açúcar, pimenta e outros condimentos.
Mostarda
Os romanos misturavam a semente com o suco de uva não fermentado para fazer vinho.Daí, aliás, a origem da palavra, do latim mustum ardens (vinho que arde). Na Índia e na Dinamarca, as sementes eram jogadas ao redor da casa para afugentar maus espíritos. Os chineses as tinham como afrodisíaco.Já o molho como o conhecemos hoje saiu da cozinha dos franceses na Idade Média, que moíam as sementes de mostarda com sal, vinagre e pimenta.
Hambúrguer
No fim do século 18, tribos nômades na Ásia picavam e temperavam carne bovina para que durasse mais. A receita pegou carona em navios alemães que faziam a rota do Báltico.No século seguinte, esse jeito de comer carne partiu de Hamburgo para a América, onde desembarcou como hamburg style steak.No Brasil, o maior responsável pela popularização do hambúrguer foi a rede Bob´s, que inaugurou sua primeira loja em 1952, no Rio.

sábado, 15 de agosto de 2009

VOCÊ SABIA...? LEONARDO DA VINCI

LEONARDO DI SER PIERO DA VINCI - No século XIV e XV, ele possuía um restaurante, no qual foi inventado o Cardápio, pois nele existiam vários pratos, e para que seus clientes pudessem saber e provar seus diversos pratos, ele criou o cardápio no qual indicava e explicava cada prato feito em seu restaurante. Leonardo Da Vinci, também inventou o guardanapo, pois ele quando comia macarrão, se sujava inteiro, e assim acabou inventando um método fácil para proteger-se quando comia.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

BACALHAU À LAGAREIRO

Definitivamente bacalhau é um dos prato que mais aprecio. O sem números de receitas portuguesas nos deixam sempre com muita água na boca. Uma dessas receitas que é quase uma unanimidade é o Bacalhau à Lagareiro. Um dos melhores que já comi foi no restaurante típico português "Antiquarius" do Leblon, no Rio de Janeiro. A seguir divido com os amigos e amigas a receita desta iguaria portuguesa com certeza.
Bacalhau à Lagareiro
Para 4 pessoas
Ingredientes:
4 Lombos de Bacalhau Dessalgado
1 xícara de leite
4 dentes de alho, cortados em rodelas finas
sal e pimenta do reino a gosto
suco de 1 limão
2 ovos batidos
farinha de rosca para envolver
2 colheres de sopa (30g) de manteiga de leite
1 ³/4 xícara de azeite extra-virgem
Modo de Preparo:
Colocar os lombos de bacalhau em um refratário com água a ferver por 5 minutos. Retirar as peles e os espinhas e cortar cada lombo em 2 postas. Em uma travessa, colocar o bacalhau, regar com leite, temperar com alho em rodelas, sal, pimenta do reino e o suco de limão e deixe de molho por 2 horas. Pré-aquecer o forno em temperatura média (180°C). Escorrer as postas de bacalhau, reservando o leite. Passar nos ovos batidos e, em seguida na farinha de rosca, procurando envolvê-los por completo. Distribuir as postas de bacalhau em uma travessa (que possa ser levada ao forno), colocando sobre cada um deles um pedacinho de manteiga.Regar com um pouco de azeite, mas sem cobrir as postas de bacalhau, e com 2 colheres (sopa) do leite reservado. Levar ao fogo e assar, regando de vez em quando com o molho que se forma no fundo da travessa, até o bacalhau ficar bem dourado. Retire do forno e sirva com Batatas a Murro e salada.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

TERRA DA GENTE - HORA DO RANCHO

A pedidos
AGARRADINHO PAULISTA
Ingredientes:
Para o filé de Frango:
8 filés de frango levemente batidos para que fiquem finos
sal e pimenta do reino a gosto
Para o Recheio:
8 fatias de presunto
8 fatias de mussarela
Para Empanar os Filés:
1 ovo batido
1 xícara (chá) de leite
300g de farinha de trigo
500g de farinha de rosca
Para o Purê de Banana:
10 bananas maçã bem maduras
1 colher de sopa bem cheia de manteiga
Noz-moscada ralada
250 ml de creme de leite fresco
1 colher (sopa) de cebola picada
1 colher (chá) de gengibre picado fino
Sal a gosto
Modo de Preparo:
Dos filés: Temperar os filés com o sal e a pimenta do reino a gosto. Acrescentar uma fatia de mussarela e uma fatia de presunto. Em seguida, enrolar os filés e fechar com palitos de dente. Para empanar, misture o leite com o ovo batido, passe os filés pela farinha de trigo, retire o excesso, em seguida passe pelo ovo e, por último, pela farinha de rosca. Fritar em óleo quente.
Do purê de banana: Descasque as bananas e amasse-as com um garfo. Coloque a manteiga na panela e junte cebola e o gengibre e deixe dourar levemente. Acrescente as bananas. Misture bem e deixe levantar bolhas. Diminua a chama e tempere com sal e noz-moscada, misture bem. Acrescente o creme de leite fresco e cozinhe por mais dois minutos. Forre o prato onde for servir com o purê de banana e sobre ele distribua os filés de frango recheados a milanesa. Bom Apetite.
Dicas do cozinheiro:
· Quantidade indicada para 4 pessoas. · De acompanhamento: arroz e salada.
Receita do advogado e cozinheiro JOSÉ ROBERTO NOGUEIRA DIAS FILHO - Peco

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

PIMENTA VERMELHA E A CAPSAICINA

A capsaicina, fitoquímico que confere o gosto picante à pimenta vermelha, é o principal responsável pelas propriedades funcionais deste tempero.
Dentre essas propriedades destacam-se: Dissolução de coágulos sanguíneos (uma aspirina natural); Dissolução de muco dos pulmões; Expectorante; Descongestionante; Indutor da termogênese (efeito de transformar parte das calorias dos alimentos em calor); Antioxidante; e Anti-bacteriana.
Além de todos os benefícios mencionados acima, pesquisas científicas mostraram que o uso da pimenta vermelha durante às refeições, proporciona ação no Sistema Nervoso Simpático com respectivo aumento da liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) com conseqüente diminuição do apetite e da ingestão de calorias, proteínas e gorduras nas refeições seguintes.
Assim a pimenta vermelha é boa pra Saúde e ainda ajuda a emagrecer!!
A Adrenalina e a Noradrenalina também são responsáveis pelo estado de alerta, daí a ingestão de pimenta estar também associada à melhora de ânimo em pessoas deprimidas.
Recomenda-se que indivíduos com problemas no trato gastrintestinal (gastrite, úlcera, hemorróidas e outros) evitem a ingestão, uma vez que a capsaicina funciona como um agente agressor das mucosas.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

SALSICHA COM MACARRÃO - ORIGINAL

Outro dia recebi essa imagem de um amigo, testei em casa com a minha filhota e pequena cozinheira Pietra. Além da diversão, fica uma delícia. Vale a pena testar.
Muito original mesmo

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O SANDUICHE BAURU

Um dos lanches que mais gosto e talvez um dos mais antigos e conhecidos de São Paulo, para não dizer do Brasil, é o bauru. O tal sanduíche foi criado por Casimiro Pinto Neto nascido em Bauru (SP), em 5 de abril de 1914. No ano de 1931, ingressou na Faculdade de Direito da USP no Largo de São Francisco. Orgulhoso de sua cidade natal, sempre foi conhecido pelos colegas como "Bauru". Juntamente com outros estudantes, artistas e intelectuais, frequentava o restaurante Ponto Chic, no Largo do Paissandu. Numa noite, em 1934, procurou o cozinheiro (Carlos) do restaurante e "ditou" a receita de um sanduíche: pão francês, aberto e sem miolo, uma porção de queijo derretido em banho-maria, pepino em conserva, fatias de roastbeef, rodelas de tomate cru. Segundo Casimiro, essa receita incluia os elementos básicos de um lanche equilibrado em albumina, proteína e vitamina, conforme ele havia lido em um livreto de alimentação para crianças, da Secretaria de Educação e Saúde, escrito pelo Ex-prefeito Wladimir de Toledo Pisa, também freqüentador do Ponto Chic. Quando estava comendo o segundo sanduíche "Quico" - Antônio Boccini Jr., um amigo que era muito guloso, pegou de sua mão um pedaço do sanduíche e gostou. Aí ao garçom, um descendente russo chamado Alex, - Me vê um desses do "Bauru". Na mesma noite, outros frequentadores pediram o novo sanduíche, dizendo que queriam um "igual ao do Bauru". Nascia assim um dos mais famosos lanches do Brasil conhecido até em outros países. Em Bauru o sanduíche foi divulgado por José Francisco Júnior (o Zé do Skinão) que conheceu Casimiro Pinto Neto em 1957. Transformou sua lanchonete no principal ponto bauruense de divulgação do Sanduíche Bauru.
O legítimo Bauru
Ingredientes:
1 pão francês sem miolo
3 fatias de queijo mussarela
3 rodelas de tomate
3 fatias de rosbife (veja a receita abaixo)
2 rodelas de pepino (picles) - opcional
Sal e orégano a gosto
Modo de Preparo:
Prepare numa assadeira um banho-maria: coloque um pouco de água e leve ao fogo para aquecer. Abra o pão em duas partes e retire o miolo. Em uma das partes, coloque as fatias de rosbife frio, as rodelas de tomate e as de pepino. No banho-maria, coloque as fatias de queijo. Quando estiver derretido, coloque o queijo na outra fatia de pão e una as duas partes. O calor do queijo aquecerá os demais ingredientes do sanduíche.
Receita do rosbife
2 kg de lagarto
3 colheres de sopa de manteiga
Caldo de um limão
Sal e pimenta do reino a gosto.
Modo de Preparo:
Pré-aqueça o forno em 200ºC. Limpe a carne, retirando a gordura externa. Tempere e deixe marinar por uma hora. Em uma frigideira grande ou chapa de ferro, coloque a manteiga e leve ao fogo forte para derreter. Coloque o lagarto, frite os lados, até ficar bem dourado. Em uma assadeira untada, leve ao forno por 45 minutos. Retire e leve à geladeira por uma hora. Corte em fatias bem finas, de preferência no fatiador de frios ou com faca elétrica.Agora é só correr ao mercado mais próximo, comprar os ingredientes e preparar essa maravilha!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DIA DOS PAIS

Peco e Pietra
Dizem que foi na Babilônia, há cerca de 4 mil anos atrás, que um jovem chamado Elmesu moldou e esculpiu em argila um cartão no qual desejava sorte, saúde e longa vida ao seu pai, dando origem ao primeiro cartão do Dia dos Pais que se tem notícia. Se foi, ninguém tem como provar e, de qualquer forma, só depois de muito tempo, mas muito tempo mesmo, foi que se ouviu falar em homenagear os pais novamente.
Aqui no Brasil, o pai ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto. Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.
Meu carinho e homenagem a todos os pais, presentes e ausentes. Carinho esse expresso através de uma receita para agradar o seu pai.
ENTRADA
Coquetel de Camarão e Abacate Ingredientes:
2 colheres (sopa) de maionese
100 g de iogurte natural
1 colher (sopa) de conhaque
suco de 1 limão
2 abacates pequenos maduros
200 g de camarões limpos
1 colher (sopa) de salsinha picada
sal e pimenta-do-reino a gosto
1 colher (sopa) de ketchup
Modo de Preparo:
Cozinhe os camarões em água por 5 minutos. Corte os abacates ao meio e retire parte da polpa com cuidado para manter intacta a casca. Corte a polpa do abacate em cubos pequenos e regue-os com o suco de limão para que não escureçam. Misture o iogurte, a maionese, o ketchup e o conhaque. Adicione o sal e pimenta-do-reino. Tempere os camarões e os cubinhos de abacate com o molho e recheie as cascas de abacate. Polvilhe com a salsinha e sirva.
SALADA
Salada de Repolho com Salmão Defumado
Ingredientes:
1/2 repolho pequeno
100 g de salmão defumado em fatias
4 ameixas
Para o molho:
2 colheres (sopa) de salsinha picada
1 colher (sopa) de vinho branco
2 colheres (chá) de molho de pimenta
1 colher (sopa) de azeite de oliva
sal a gosto.
Modo de Preparo:
Lave o repolho, seque-o com toalha de papel, rale no ralador em tiras finas e coloque em uma tigela. Lave as ameixas, seque com toalha de papel, parta-as ao meio, retire o caroço e pique duas delas em pedaços pequenos e as outras em gomos. Molho: bata no liquidificador as ameixas em pedaços, a salsinha, o vinho, o molho de pimenta, o azeite de oliva e o sal, até obter uma mistura homogênea. Retire e reserve. Distribua em uma saladeira o repolho, as ameixas em gomos e as fatias de salmão. Na hora de servir, regue a salada com o molho.
PRATO PRINCIPAL
Arroz de Frutos do Mar
Ingredientes:
3 colheres sopa de azeite 3 tomates sem pele e sem sementes 200 g de camarão bem limpo cortado em pedaços 6 xícaras de chá de caldo de peixe 300 g de caçonete cortados em cubos 2 xícaras de chá de lulas limpas cortadas em anéis 2 colheres de sopa de margarina 1 cebola ralada 2 xícaras de chá de arroz 1/2 xícara de chá de vinho branco Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de Preparo:
Em uma panela aqueça o azeite e deixe em fogo baixo. Junte o tomate picado e refogue até desmanchar. Adicione o camarão, o peixe e a lula. Tempere com sal e junte 1 xícara de chá do caldo de peixe. Tampe a panela e deixe cozinhar por 5 minutos, depois de cozido reserve. Em outra panela, aqueça a margarina e refogue a cebola. Em seguida coloque o arroz, adicione o vinho seco e deixe evaporar em fogo alto. Em seguida junte o caldo do peixe aos poucos. Quando o arroz estiver quase cozido coloque o refogado do peixe. Verifique o tempero do sal e mexa bem. Desixe descansar por 3 minutos. Sirva.
SOBREMESA
Zabaione ao Marsala
Ingredientes:
4 gemas
6 colheres (sopa) de açúcar
6 colheres (sopa) de vinho marsala seco
Modo de Preparo:
Coloque as gemas em uma tigela de inox que possa ir ao banho-maria, acrescente o açúcar e bata energicamente com uma colher de pau até obter um creme liso, espumoso e aveludado. Acrescente aos poucos o vinho e misture, leve ao banho-maria batendo ininterruptamente com um batedor (fouet) até que o creme esteja bem aerado e cozido. Atenção, pois a água do banho-maria não deve ferver. Despeje em taças individuais e sirva morno ou gelado acompanhando de biscoitos ou uvas. Pode substituir o Marsala por vinho do Porto ou vinho Izidro seco.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

SABOR DA INFÂNCIA

Não há dúvida que os cheiros e sabores da infância são inesquecíveis. Quem não guarda boas lembranças desta época? O cheiro do café, dos doces e bolos. E das comidas então, do frango assado, da macarronada de domingo. Nessa idade tudo era uma festa. Dizem os pesquisadores, que ao depararmos com uma dessas iguarias novamente, ou algo com o mesmo cheiro, podemos abrir gavetas esquecidas na mente e fazer reviver sensações. É um gatilho para a volta do tempo. Mas esta relação entre aromas, imagens e emoções do passado, tem a sua razão científica de ser. A classificação dos cheiros é feita pelo sistema límbico, que é o responsável pelas emoções e pelos registros da memória. Assim um cheiro que nos remete ao passado vem sempre com uma emoção. Atualmente a ciência nos informa que o gosto é formado muito mais pelos aromas do que pelo paladar. E nenhum aroma ou sabor é mais delicioso que os provados na infância, pois nessa fase comemos com os olhos e com muita imaginação. Na minha infância, o frango era um prato nobre que se comia aos domingos e sempre tinha gosto de festa. A seguir uma receita resgatada deste tempo.
Frango Ensopado da Minha Vó
Ingredientes:
1 frango caipira inteiro
4 dentes de alho socados
1 cebola média picada
sal à gosto
1 colher de café de pimenta do reino
1 colher de café de cominho moído
1 colher de sopa de colorau
cheiro verde à gosto
4 colheres de óleo de milho
Modo de Preparo:
Pique o frango pelas juntas, tire a pele. Lave bem todas as partes do frango e em seguida escalde-o em água fervente. Escorra bem e reserve. Frite a cebola e o alho em óleo quente até dourar, em seguida coloque o frango na penela quente e acrescente os temperos, a exceção do cheiro verde. Refogue o frango e vá colocando água fervente aos poucos, mexendo de vez em quando; até que se forme um molho suculento. Após o cozimento, desligue o fogo e acrescente o cheiro verde. Está pronto o delicioso frango da vovó. Ele vai ficar com uma coloração fantástica. Não precisa de mais nada além de um arroz soltinho.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

TUCUPI E O VENENO DA MANDIOCA

Herdada do povo indígena, principalmente do índio tupi, a mandioca ou aipim é largamente consumida de norte a sul do Brasil.
A farinha-de-pau, de manic ou manibot - hoje dita mandioca -, era feita ralando-se a raiz que cresce dentro da terra em três ou quatro meses, tornando-se tão grossa quanto a coxa de um homem e longa mais ou menos de 1 pé e meio. Depois de arrancá-la, secavam-na ao fogo ou ralavam-na, ainda fresca, numa prancha de madeira cravejada de pedrinhas pontudas, reduzindo-a a uma farinha alva, empapada, que ia para um recipiente comprido, de palha trançada - tipiti -, para escorrer e secar. O que escorre é um veneno mortal, por culpa do ácido cianídrico, que o sol faz desaparecer em dois ou três dias, deixando a manipueira livre de perigo. O resultado é o tucupi, ingrediente essencial aos dois pratos mais tradicionais e típicos do Norte do país: Tacacá e Pato no Tucupi - embora aqui não houvesse patos, na época da colonização.
Para quem gosta deste prato, o pato, e conseguir encontrar o Tucupi, o Jambu e a Chicória-do-Maranhão, vai uma receitinha básica do Norte do Brasil.
Observações importantes: Deve-se confiar que o produtor do tucupi ferveu o caldo pelas horas necessárias para decompor toda a substância venenosa. O Jambu pode ser substituído por agrião, embora este não apresente a capacidade de amortecer a boca, mas é da mesma família. O sabor é parecido. A Chicória-do-Maranhão ou Coentro-do-Maranhão, pode ser susbtituída por qualquer coentro, pois tem o mesmo cheiro e gosto terríveis. Para se ter uma idéia o tal chicória ou coentro do-Maranhão tem o nome científico de Eryngium foetidum.

PATO NO TUCUPI

Ingredientes:
1 pato novo de mais ou menos 1,5 kg
4 xícaras de tucupi
4 dentes de alho amassados
4 colheres de sopa de azeite de oliva
folhas de jambu, chicória e alfavaca (manjericão-alface)
sal e pimenta do reino
Modo de Preparo:

Corte o pato em pedaços na véspera e tempere com o azeite, o alho, o sal e a pimenta. Depois, asse o pato por 40 minutos no forno a 180°C, ou até dourar. Os pedaços da ave são então transferidos para uma panela, regados com o tucupi e cozidos até ficarem macios junto com as folhas de jambu, chicória e alfavaca. Não se imprecione com o horrível cheiro que estes temperos esalam. Felizmente o gosto da erva não é parecido com o odor. Cozinhei por mais uns 45 minutos. Quando pronto, deve-se dispor os pedaços de pato em uma travessa, espalhar folhas frescas de jambu por cima dele e regar tudo com o tucupi quente, cheio de gordura de pato e do sabor dos outros temperos. A s folhas usadas no cozimento devem ser descartadas. Os acompanhamentos indicados são arroz branco, farinha de mandioca e pimenta.

Os sabores são interessante: O tucupi não lembra nada que se conheça aqui no Sudeste. O cheiro mais aproximado em que consegui pensar foi maracujá, pois o sabor é cítrico. E é bom. Muito bom. Vale a pena experimentar.

domingo, 2 de agosto de 2009

BOUQUET GARNI

Bouquet Garni é um amarradinho de ervas aromáticas frescas. É usado quando não se quer deixar vestígio dos temperos. Para montar um bouquet garni, faça um amarradinho de ervas aromáticas frescas ou secas, utilizando um barbante para amarrar as ervas ou quando for possível, com a própria erva, e remova no final da preparação. Para ervas secas, faça um sachê com um pedaço de gase e amarre com um fio de algodão. O que você junta e a quantidade, depende da receita e do volume que será preparado. O bouquet garni clássico leva salsinha, louro e tomilho. Outras combinações: salsinha, louro e alecrim; salsinha, louro e cebolinha verde; salsinha, louro, cebolinha verde e tomilho; salsinha, louro, tomilho e aipo; salsinha, tomilho e majerona; salsinha, louro e orégano; salsão, louro, tomilho e alho poró; salsão, louro, tomilho, alho-poró e alecrim; sálvia, louro, tomilho, alecrim sálvia e dill.

sábado, 1 de agosto de 2009

TUDO DE BOM CAMPINAS

O novo site e portal turístico da região,
resconstruído recentemente, ficou ainda melhor. Você que é de Campinas e região e ainda não conhece, vale a pena conferir a programação que o primeiro portal de turismo da região de Campinas oferece. Para as amigas Luciana de Almeida e Lara Meo, desejo muito sucesso. Confira também a matéria escrita por mim sobre os cadernos de receita no seguinte link: http://www.tudodebomcampinas.com.br/si/site/0800?idioma=portugues
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