No último do domingo, a revista do Correio Popular elencou mais de 500 endereços de restaurantes, lanchonetes e afins de Campinas. Parabéns pelo iniciativa e pelo belo trabalho. Vai aqui uma crítica construtiva: ao ler a revista nota-se que a grande maioria dos endereços consignados naquela repostagem referem-se aos estabelecimentos comerciais sediados apenas na região central da cidade, leia-se: Centro, Cambuí, Taquaral, Castelo, Guanabara, etc. Campinas, como sabemos é muito maior que isso. A maioria da população da cidade reside na periferia da cidade: só a região do Campo Grande possui população superior a 280 mil pessoas, e pode acreditar: - existe restaurante em "Marte". Isso mesmo, apesar dessas regiões periféricas estarem muito longe do centro da cidade, possuem muitos bons restaurantes, padarias, botecos, etc., que atendem com muita presteza todo aquele povo que também, ao seu modo, se diverte. Então, uma dica: na próxima reportagens incluam os Restaurantes de Marte. Bom feriado a todos.
O Blog do Peco é dedicado à todos os amantes da gastronomia e àqueles que acreditam que a cozinha fala uma linguagem universal e que o paladar é um sentido a ser explorado.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
BACALHAU È ARRIVATO
No mês passado postei uma matéria cujo título era BACALHAU ORIENTAL (http://blogdopeco.blogspot.com/2009/09/bacalhau-oriental.html). Discorria naquela pequena matéria, a honra que tive em provar um bacalhau executado pelo amigo, chef e empresário Sr. Lincoln Miike, que naquela ocasião homenageava um velho amigo. Prometi também, caso o Sr. Lincoln permitisse que publicaria a receita tão comentada. Esta semana, não podia ter acontecido algo tão espetacular, recebi de bandeja, não só a receita daquele bacalhau como a mesma veio acompanhada da sua história. E não tenha dúvida que a receita fica bem melhor quando vem acompanhada da sua história. Vamos lá. Segundo o Sr. Lincoln, a receita lhe foi passada por um amigo do peito, Sr. Erney Feltrin que assim narrou-lhe a história de vida:
Caro Lincoln (......) eu gosto muito de fazer essa etapa (demolhação gelada para re-hidratação e retirada do sal), pois além dela exigir muito cuidado e dedicação, pois leva de 36 a 48 horas com trocas de água, me faz lembrar da minha querida Nona Conchetta e também da minha infância. Ainda com 8 anos incompletos minha nona me delegava essa tarefa com toda confiança. Depois para me fazer orgulhoso e tomar gosto pela gastronomia, dizia que o prato havia ficado delicioso devido ao processo de demolhação-gelada que o bambino dela havia feito. Por último, comento com você que o nome da receita “Bacalhau à Arrivato” é em homenagem à minha nona Conchetta, pois toda vez que o bacalhau chegava ao pequeno armazém de secos e molhados na província de Treviso no norte da Itália, quando ela ainda era menina, o dono do armazém anunciava em voz alta pelo vilarejo.... – O bacalhau chegou! O bacalhau chegou!... Como ela me contava essa história com freqüência e misturava o português (ruim) com o dialeto italiano, ela dizia: “ll Bacalhau è Arrivato”, ll Bacalhau è arrivato”.... daí o nome da receita.
Bonito não é? E para finalizar com chave de ouro, uma definição de vida do ilustre amigo Erney que deve orientar toda "famiglia":
"A melhor maneira de levar a vida é misturar ficção e fantasias com a realidade"
Aí vai a receita
BACALHAU È ARRIVATO
Ingredientes:
Um excelente bacalhau e um puríssimo azeite de oliva, pois 70% do sucesso da receita reside nestes ingredintes
Batata inglesa, mandioquinha ou doce (ou todas) (eu comi com a doce, hummm);
Quanto baste de cebola, alho, tomate, cheiro verde, noz moscada, aji-no-moto, folhas de louro, manjericão fresco, repolho branco, azeitonas pretas. Sal e pimenta a gosto. (invente)
Modo de Preparo:
Tome uma panela grande e larga, cubra o fundo com azeite. Corte as batatas em rodelas de 1,5 cm e faça a primeira camada com elas, forrando toda a panela. Coloque cheiro verde, azeite, manjericão e folhas de louro. Faça uma camada com bacalhau (demolhado, sem espinhas, mas com peles). Rale a noz moscada, acrescente mais cheiro verde, manjericão, louro, azeitonas, aji-no-moto, alhos descascados inteiros) faça mais uma camada de batatas (melhor uma de mandioquinha). Faça uma camada de cebolas em rodelas. Repita os temperos, cheiro verde....Agora faça uma camada de tomates em rodelas (ele que nos fornecerá o caldo). Mais temperos e mais azeite. Leve ao fogo médio para que tudo se cozinhe e a magia dos ingredientes faça o seu papel. Quando estiver quase no ponto (poderá perceber pela rigidez da batata), junte as folhas de repolho, tampe a panela e aguarde o rápido cozimento deste último ingredientes. Basta arroz branco e um bom vinho para servir e apreciar esta mágica. Bom Apetite.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
ARROZ COM FEIJÃO
Hoje foi dia de matar a saudade da minha família que estava longe havia duas semanas. Todos sabemos, sem precisar sair do Brasil, que o Arroz com Feijão, só aqui mesmo. Minha filha é um farelinho, e alimenta-se como uma passarinha, mas hoje ela tirou a barriga da miséria. Mandei ver um arroz com feijão, frango assado (para minha filha), carne de panela (para minha mulher), farofa de farinha de milho com ovos e miúdos de frango e uma bela salada de tomate com alface e palmito de palmeira jussara. Por falar em feijão, vou postar uma um receita da família da Doris, executada pelo Walderlei Zanon, em tradicional restaurante de Barretos.
FEIJÃO GORDO DO BAR DO ZANON
Interpretado por Peco Nogueira
Ingredientes:
1,5 kg de feijão carioquinha cozido.
300 grs. de carne seca cortada em cubos.
300 grs. de lingüiça portuguesa cortada em rodelas.
300 grs. de costelinha de porco.
100 grs. de bacon em cubinhos.
200 grs. de pele de porco cortado em retângulos médios.
1 folha de louro.
1/2 cabeça de alho picada.
4 colheres de sopa de óleo de milho.
Modo de Preparo:
Em uma panela, colocar os 7 (sete) primeiros ingredientes, cobrir com água e deixar cozinhar bem. Em outra panela, frite o alho no óleo, despeje o feijão, deixe pegar o gosto do tempero. Escorra as carnes, junte ao feijão e sirva a seguir.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
BOLO DE CARNE DA PIETRA
Quando minha filha Pietra nasceu, diga-se de passagem a coisinha mais linda desse mundo, além de ter sido a melhor coisa que já produzi na minha vida, eu ja cozinhava sério havia uns 10 anos. Sempre tive muita paciência para ensinar adultos e crianças a cozinhar, tanto que meu sobrinho, Victor, se vira muito bem no cômodo mais gostoso da casa: a cozinha. Hoje com 8 anos, minha filhotinha já elabora, maioneses, sanduiches, e um bolo de carne que só aquelas mãozinhas sabem amassar. Coruja? claro e muuuuuuuuito. A seguir a receitinha de sucesso lá de casa.
Bolo de Carne da Pietra
Ingredientes:
600 gramas de patinho moído duas vezes
1 ovo
1/2 xícara (chá) de farinha de rosca
1 cebola média ralada
2 dentes de alho espremidos
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
1 colher (sopa) de mostarda
1 colher de sopa de molho inglês
4 colheres de sopa de azeite de oliva
1 pitada de noz moscada
sal e pimenta a gosto
Para o Recheio:
6 fatias de queijo mussarela ou provolone
4 fatias não muito finas de presunto
quanto baste de requeijão, aquele da caixinha redonda
1 tomate pequeno picado e temperado ao seu gosto
Modo de Preparo:
Pré-aqueça o forno em temperatura alta. Em uma vasilha misture todos os ingreditentes de maneira a obter uma massa homogênea. Unte uma forma de bolo inglês e forre todas as laterais com a carne, deixando uma cavidade central e reservando uma porção para fechar o bolo. Acomode primeiro o presento, depois a mussarela e o tomate. Por último coloque o requeijão. Cubra com a carne reservada, vedando bem todo o recheio. Leve ao forno por trinta minutos. Em casa, nós comemos esse bolo de carne com purê de batata e/ou arroz branco e salada. Bom Apetite!!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
HISTÓRIA DA PIZZA
A história da pizza começou há 6 mil anos com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros foram os gregos, que faziam massas à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na península da Etrúria, na Itália.
Era um alimento de pobres do sul da Itália. Mas foram os napolitanos que passaram a acrescentar molho de tomate e orégano à massa, que era dobrada ao meio e devorada como se fosse um sanduíche. Quem tinha um pouco mais de dinheiro colocava queijo, pedaços de lingüiça ou ovos por cima. A partir do século XVI, a novidade era apreciada na corte de Nápoles e logo se espalhou pelo mundo.
Pizzas podem ter uma centena de coberturas. A primeira redonda servida à rainha Margherita, da Itália, foi enfeitada com as cores da bandeira italiana: queijo (branco), manjericão (verde) e tomate (vermelho).
Eu vou postar aqui a receita da massa básica de pizza, o recheio fica por conta da sua imaginação, lembrando sempre que você pode assá-la em forno à lenha ou no convencional. A diferença, além do sabor é claro, é que no forno à lenha você vai assar a pizza com o recheio, enquanto que no forno à gás você vai assar, primeiro só massa por 20 minutos, retirar do forno, rechear e voltar ao forno até assar o recheio.
Massa Básica
Ingredientes:
1 kg de farinha de trigo
2 envelopes de 10g de fermento biológico em pó
1 colher (sopa) de sal
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
3 copos americanos de água
Modo de Preparo:
Misture bem todos os ingredientes, até soltar das mãos. Deixe repousar por algumas horas, até dobrar de tamanho, coisa de 2 ou 3 horas dependendo da temperatura ambiente. Divida a massa em cinco partes iguais, abrindo cada uma com as mãos formando um disco de uns 30 centímetros). Coloque o molho de tomate e o recheio de sua preferência e leve ao forno à lenha por 10 minutos. Se for assar no à gás, leve só a massa por vinte minutos, retire do forno coloque o recheio e retorno para terminar de assar. Bom Apetite!
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
SORVETE AO FORNO
SORVETE ASSADO
Ingredientes:
Marshmallow quanto baste
Bolo de chocolate
Sorvete de dois sabores da sua preferência
Castanha de caju e nozes picadas
Nozes picadas
Gergelim torrado
Modo de Preparo:
Forre o fundo de taças refratárias individuais com o bolo de chocolate cortado com um cortador. Adicione o sorvete deixando um dedo antes de chegar à borda. Acrescente as castanhas e as nozes e cubra com o marshmallow. Com a costa da colher faça picos e jogue por cima o gergelim. Leve ao forno pré-aquecido por 20 minutos (temperatura bem alta), por apenas dois minutos. Sirva assim que tirar do forno. Bom Apetite!!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
ARROZ DOCE ESPECIAL
"Sem a escravidão não se explica o desenvolvimento no Brasil de uma arte de doce, de uma técnica de confeitaria, de uma estética de mesa, de sobremesa e de tabuleiro, tão cheias de complicações e até de sutilezas e exigindo tanto vagar, tanto lazer, tanta demora, tanto trabalho no preparo e no enfeite de doces, dos bolos, dos pratos, das toalhas, das mesas. Só o grande lazer das sinhás ricas e o trabalho fácil das negras e das molecas explicam as exigências de certas receitas das antigas famílias das casas-grandes e dos sobrados".
Ingredientes
1 litro de água
1 colher de chá de sal
1 colher de chá de raspas de laranja
1 xícara de suco de laranja
1 colher de sopa de manteiga sem sal
1 1/2 xícara de chá de arroz
1 litro de leite
3 gemas
1 xícara de chá de açúcar
1 lata de leite condensado
Canela em pó para polvilhar
Cravo
Modo de Preparo:
Gilberto Freyre
Nunca fui ligado em fazer receitas de doces, isto porque me coaduno com a opinião do saudoso escritor pernambucano Gilberto Freyre, ou seja, somente quem possuía escravos naquela época podia se dedicar com tanto afinco à tal modalidade gastronômica. Mas de vez enquando me arrisco a elaborar doces simples e principalmente os caseiros, como um arroz doce bem cremoso que fiz para um programa de TV da cidade de Campinas. Deu ibope, pois um ilustre telespectador ao me encontrar no Café Regina dia desse, elogiou minha receitinha e ainda por cima disse-me que iria executá-la pessoalmente. É uma honra, quando tal amigo é o Dr. Jamil Miguel, bugrino e ex-juiz de direito, também dá seus pitacos no fogão. Vou dividir a receita com os amigos.
ARROZ DOCE ESPECIAL
1 litro de água
1 colher de chá de sal
1 colher de chá de raspas de laranja
1 xícara de suco de laranja
1 colher de sopa de manteiga sem sal
1 1/2 xícara de chá de arroz
1 litro de leite
3 gemas
1 xícara de chá de açúcar
1 lata de leite condensado
Canela em pó para polvilhar
Cravo
Modo de Preparo:
Numa panela média, ponha a água, o sal, a raspa de laranja e a manteiga. Leve ao fogo alto até ferver. Junte o arroz e deixe cozinhar até secar a água. Enquanto isso, ferva o leite em outra panela. Quando toda a água do arroz tiver evaporado, vá juntando leite quente, mexendo de vez em quando com uma colher de pau. Junte o suco de laranja e deixe cozinhar até secar o leite. Enquanto isso, numa tigela, bata as gemas até ficarem claras e fofas. Junte o açúcar e continue a bater até obter uma gemada bem fofa. Quando o arroz tiver absorvido o leite, tire a panela do fogo e vá juntado a gemada, em fio, batendo sempre com uma colher de pau. Leve ao fogo novamente e cozinhe, mexendo mais um pouco até engrossar. Junte o leite condensado e misture bem. Passe para uma travessa ou potinhos e polvilhe com canela em pó.
DICAS DO COZINHEIRO
- Não junte a gemada ao arroz de uma só vez e com a panela no fogo senão vira omelete.
- O cravo pode ser usado junto com uma folha verde para enfeitar o prato.
domingo, 11 de outubro de 2009
MOLHO DE PIMENTA
Se existe uma coisa que eu adoro é molho de pimenta. Não muito forte. Não me recordo se disse aqui, mas dia desse recebi de presente do meu amigo Abilio Minucci uma tradicionalíssima receita de molho de pimenta vermelha, "importada" diretamente de São José do Rio Pardo/SP. Lembra daquele molhinho que encontrávamos nos botecos tradicionais? Pois é, aquele da garrafinha com rolha. Ontem meu ilustre amigo e gourmet Neto Checchia, me pediu para liberar a receita. Como não sou cozinheiro de guardar segredos na cozinha, principalmente de receitas vou postá-la para os pimenteiros de plantão. Dei o nome de "PIMENTA DO ABÍLIO" ao molho em homenagem ao amigo que passou essa deliciosa receita. Depois de pronta reuna os amigos (me convidem também) para testar a pimenta com os tradicionais salgadinhos de boteco: bolinho de bacalhau, empadas, ovos coloridos, linguiça frita, pastel, coxinhas, croquetes, sanduiches diversos cortados em boquinha de anjo, moela, torresmo, carne louca, churrasquinho, bauru, e por aí a fora.
PIMENTA DO ABÍLIO
14 pimentas dedo de moça, bem lavadas, secas, sem talos e sem sementes
750 ml de vinagre de maçã
125 ml de azeite de oliva
2 dentes de alho
2 folhas de louro
5 cravos da índia
1 colher de sopa de colorau
1 colher de chá de páprica picante
1 cenoura média
1 pitada de sal
1 pitada pimenta do reino branca moída na hora
Modo de Preparo: Bata bem todos os ingredientes no liquidificar e leve ao fogo médio. Quando espumar, desligue, espere esfriar e coloque em vidros esterelizados.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
ALCACHOFRA É MUITA SAÚDE
Personagem principal de alguns pratos requintados, a alcachofra é originária dos países do Mar Mediterrâneo e na Grécia antiga, freqüentava as mesas nobres. Na Idade Média, no continente europeu, a alcachofra foi tida como afrodisíaca. Contudo, no século XVIII, graças às opiniões de alguns médicos, ela ganhou status medicinal, era um ótimo remédio para febre. O seu consumo como alimento generalizou-se após a Segunda Guerra Mundial e hoje em dia é muito consumida na Itália.
São vários os benefícios da alcachofra, por exemplo, nela encontramos uma grande fonte de inulina, que apresenta várias propriedades semelhantes àquelas das fibras solúveis, tais como, a capacidade em diminuir os níveis sanguíneos de lipídios (triglicerídeos e colesterol) e ajudar a estabilizar a glicemia, atuando na prevenção de doenças cardiovasculares e no controle do diabetes. Ela favorece também o crescimento de bifidobactérias e lactobacilos, sendo considerada um probiótico. Isso a torna importante para a regularização do trânsito intestinal.
Outra propriedade atribuída à alcachofra é o aumento da biodisponibilidade do cálcio, provavelmente resultado de sua fermentação colônica, que facilita a absorção do cálcio no intestino.
A alcachofra também é rica em silimarina, um flavonóide, que nas últimas duas décadas tem sido utilizada clinicamente na Europa para o tratamento de doenças hepáticas. Ela é um potente antioxidante e estudos confirmam sua proteção contra a hepatoxicidade.
Além disso, ela é rica em vitaminas do complexo B, vitamina A e sais minerais, como ferro, cálcio e fósforo.
Cuidados na compra
Na hora da compra, recomenda-se escolher as que apresentarem talo longo e inflorescência firme e bem arroxeada. Para ver se a alcachofra está boa para o consumo, segure-a pelo talo e sacuda-a suavemente. Se ela estiver flexível, é sinal de que está madura. O ideal é que os 'espinhos' só devam ser retirados após o cozimento, que é quando chegamos ao famoso fundo da alcachofra. Outro detalhe: recomenda-se consumir a planta logo após o cozimento ou preparo, para melhor aproveitamento de suas propriedades medicinais e nutricionais.
Período de compra
A época da safra da alcachofra vai de agosto a novembro. O mês de outubro é o melhor para compra. É quando a encontramos com ótima qualidade e os melhores preços. São quatro as variedades mais encontradas no mercado: Violeta de Proença, Roxa de São Roque, Verde Lion e Verde Grande da Bretanha.
Modo de preparo
Ela pode ser consumida pura, como aperitivo, regada apenas com azeite extra-virgem ou como ingrediente de saladas e de pratos tão saborosos quanto sofisticados.
Dicas para preparar a alcachofra
Corte o talo perto da base e lave a alcachofra em água corrente abrindo bem as pétalas para que a água penetre.
Deixe de molho em água com sal e algumas gotas de limão ou vinagre para não escurecer.
No cozimento, use panelas esmaltadas ou em aço inoxidável. As panelas de alumínio escurecem a alcachofra.
O tempo médio de cozimento é de aproximadamente 30 minutos, dependendo do tamanho e idade da alcachofra. Em panela de pressão o tempo cai para cerca de 15 minutos.
Para saber se a alcachofra está cozida, é só puxar uma folha: se ela se soltar com facilidade é porque está no ponto.
No cozimento, evite o excesso de água: coloque o suficiente para cobrir metade da alcachofra.
Os talos também podem e devem ser aproveitados. Para isso, é só retirar a parte fibrosa que os envolve, descascando-os com uma faca.
Depois, deixe os talos mergulhados em água com limão ou vinagre durante alguns minutos e leve para cozinhar por 30 ou 15 minutos em panela de pressão.
Pela alcachofra ser um legume bastante versátil, você têm várias maneiras de prepará-la. Mas antes de começar qualquer receita, é preciso cozê-la. Depois de limpa, elimine a parte fibrosa do fundo da seguinte maneira:
Abra a ponta das folhas com a mão e, com uma faca de ponta, dê um talho, por dentro, em toda a volta do fundo;
Depois, com uma colher, tire as 'sedas', deixando o coração bem limpo.
Passe limão ou vinagre, para que não escureça. Agora a alcachofra está bem limpa e pode ser cozida;
Se quiser só o coração, retire o excesso de folhas com a mão e, em seguida, também passe limão ou vinagre para que ela não escureça;
Se for usar o microondas, embrulhe-a em filme plástico e coloque em um prato adequado. Em potência alta, programe para 8 1/2 minutos, para duas alcachofras médias. Retire, deixe descansar por 3 minutos antes de servi-la ou utilizá-la em receitas.
Outras dicas
A parte que mais se consome da alcachofra é a flor. Das cinco outras, podemos consumir: o 'coração', o fundo - sendo a parte mais suculenta -, a base carnuda das folhas e o talo que, depois de limpo (sem as fibras), pode ser usado em sopas e saladas.
A escolha da alcachofra deve ser feita de acordo com o prato a ser preparado. Quando se pretende usar o fundo ou rechear, convém escolher alcachofras grandes, com folhas firmes e brilhantes. As alcachofras pequenas são mais indicadas para saladas ou para serem preparadas ao vinagrete. Em geral, serve-se uma alcachofra por pessoa.
Para fazer com que as alcachofras durem um pouco mais, guarde-as dentro de um saco plástico, na gaveta da geladeira. Assim, elas se conservam, em média, de quatro a cinco dias. A alcachofra também pode ser congelada, mas, para isso, antes precisa ser cozida.
Como limpar
1. Corte o talo bem rente à base;
2. Tire as folhas externas mais duras;
3. Com uma faca de serra, corte as pontas das folhas (mais ou menos dois cm);
4. Com uma tesoura, corte a ponta das folhas ainda intactas. Assim, ela já está pronta para ser preparada.
Bom apetite!
Fonte: Aline Boukai – (Nutricionista) e Raquel Pinto – (Jornalista)
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
FEIJOADA LIGHT
Há controvérsia quanto à existência de uma feijoada light. Eu acredito nesta versão, pois tirando alguns dos seus pertences teremos uma feijoada bem magrinha e por via de conseqüência, light. Meu grande amigo Carlos Maurício Germann Mancuso, freqüentador assíduo deste blog, me presenteou com o endereço de um site que define bem o tipo. Vou dividir com os amigos.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
EU ADORO SANDUÍCHE
Eu adoro sanduíches e não vivo sem eles. Assim, rendo minhas homenagens ao seu inventor, o inglês Fourth Earl of Sandwich, primeiro lorde do almirantado Inglês, conhecido também por John Montagu. Ele nasceu na Inglaterra em 1718 e faleceu em 1792. Diz a história, que certa noite, enquanto participava de mais uma de suas rodadas de carteado, pediu a um de seus empregados que preparasse algo para comer e que fosse simples e rápido, pois não queria abandonar a mesa de jogo.
Sem saber o que fazer, o tal empregado pegou duas fatias de pão e colocou um pedaço de presunto entre elas. O lorde adorou a novidade, tanto que nunca mais jantou, pois deste dia em diante só comia sanduíches.
Muito tempo se passou e as pessoas ficaram muito mais ocupadas que John Montagu por isso, a invenção virou mania universal. Com sua praticidade e a possibilidade de receber uma infinidade de novos recheios, o sanduíche viu passar dois séculos de história sem perder o seu status.
A seguir, passo-lhe uma receitinha de uma sanduba que eu adoro. Bom Apetite.
Torta Sanduíche
Ingredientes:
4 fatias de pão de forma cortado horizontalmente
5 colheres (sopa) de maionese
2 tomates cortados em rodelas e temperados com azeite sal e orégano
1/2 cebola cortada em rodelas bem fininha e bem lavadas
2 folhas de alface americana
1 cenoura ralada
6 fatias grossas do queijo que mais gostar
Faça um patê de atum ou sardinha com bastante cheiro verde
Quanto baste de azeitonas sem caroço (verdes ou pretas)
Purê de batatas para cobrir todo o sanduíche
Quanto baste de batata palha
Quanto baste de maionese
Modo de Preparo:
Primeiro tempere a cenoura e o alface com os temperos que gostar. Passe a maionese de um lado de cada fatia de pão de forma e monte na seqüência:
1) Fatia de pão de forma com maionese
2) Espalhe o atum ou a sardinha temperada
3) Fatia de pão de forma
4) Espalhe a cenoura ralada e temperada e distribua as fatias de queijo
5) Fatia de pão com maionese
6) Folhas de alface e rodelas de tomate
7) Cubra com fatia de pão, espalhe o purê por todos os lados do sanduíche. Na parte de cima, passe maionese e cubra com batata palha.
domingo, 4 de outubro de 2009
MIL FOLHAS DE BERINJELA
Vi esta receita no site da Madame Albergine (http://www.madameaubergine.com.br/) fiz em casa e ficou divino. É muito fácil de ser feita e fica uma delícia.
Mil folhas de berinjela, pecorino, amêndoas e tomilho
Ingredientes:
3 berinjelas médias
100 g de queijo pecorino ralado
4 colheres (sopa) de farinha de rosca
Amêndoas laminadas
Azeite de oliva
Sal
Pimenta
Tomilho a gosto
Modo de Preparo:
Corte as berinjelas em rodelas de 0,3 cm, polvilhe com sal e deixe escorrer durante 1 hora, sobre papel absorvente.
Lave e escorra bem toda a água da berinjela para retirar o sal. Seque bem cada fatia.
Em um refratário, monte as fatias de berinjela. Polvilhe cada fatia com o sal, a pimenta, o tomilho e o queijo pecorino. Repita as camadas até atingir a altura desejada.
Polvilhe com farinha de rosca e regue com o azeite. Tampe, deixando uma pequena abertura, e leve ao microondas por 18 minutos, em potência 80.
Deixe descansar por 3 minutos. Sirva quente, decorada com as amêndoas
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