Foto: chefsabine
A arte de por a mesa é um reflexo do modo de vida das pessoas, dos utensílios existentes, dos modismos e dos hábitos alimentares ao longo da história.
A arte de fazer comida também está relacionada com arte do serviço. Na Grécia e Roma antigas, os alimentos eram preparados em bocadinhos, reduzidos a purê e a croquete devido à posição com que gregos e romanos comiam: deitados de lado e apoiados sobre o cotovelo. Em muitos países asiáticos se como unicamente com palitos chamados Hashi, enquanto que em países árabes como o Marrocos, por exemplo, ainda se usa a mão.
Na nossa história ocidental, o aparecimento dos pratos e talheres como usamos hoje se deu há três séculos. No início do século XVII o garfo tinha apenas dois dentes e o copo começava a substituir uma espécie de garrafinha de metal onde se bebia.
Já nos idos de 1700 a prataria para os serviços de luxo foi criada. O garfo passou a ter quatro dentes enquanto que a faca ainda nem existia. Depois de todos os modismos com relação ao formato e decoração dos pratos, com seus desenhos, bordas e tamanhos inspirados nos estilos arquitetônicos existentes, vimos aparecer no início do século XX os pratos de formas mais simples e os talheres como os conhecemos.
Num serviço à francesa, a mesa é preparada com antecedência e tudo de direito, ou seja, sousplats, pratinho para pão, pratos para todas as etapas da refeição, talheres adequados, guardanapos, copos e taças. Deve ser previstos com antecedência os lugares de cada convidado. Usualmente se põe o convidado de honra ao lado dos anfitriões que devem estar nas cabeceiras da mesa, procurando-se então intercalar homens e mulheres.
É claro que essa convenção é clássica e hoje se costuma distribuir os lugares com mais informalidade. Eu, por exemplo, gosto de colocar meus convidados especiais na cabeceira da mesa. Acho extremamente amigável essa forma de homenageá-los.
Neste tipo de serviço os pratos devem ser levados à mesa já prontos e a refeição deve constar no mínimo de uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. É o serviço ideal para as refeições especiais.
Eu e minha mulher preparamos a mesa para um jantar francês como manda o figurino, até com velas e flores baixas. Confesso, porém, que sempre deixo um outro tipo de iluminação indireta, como um abajur ou uma arandela; gosto que meus convidados apreciem a apresentação de cada prato.
Você sabia que até alguns anos atrás, senhoras da sociedade se reuniam para almoço à luz de velas?!!!
Num serviço à americana tudo é bastante informal. Dispomos sobre uma mesa pratos, talheres, copos, guardanapos, balde com gelo e cesta de pão. Ao lado os pratos quentes e frios e a sobremesa. Se você preparar peças inteiras de carne, é melhor já deixá-las cortada para facilitar o trabalho de servir. Isso também vale para alguns bolos tortas.
Esse serviço é ideal para grandes reuniões e para proporcionar ambientes descontraídos.
No que eu muitas pessoas chamamos de “serviço à brasileira” todos se sentam à mesa e a comida é servida em travessas e terrinas das quais cada um se serve. É um serviço informal, prático e confortável.
Hoje em dia é chique você preparar sua mesa com muita criatividade. É liberados o uso de cores vivas, pratos e cristais de tamanhos, formas e cores diferentes, artigos rústicos ao lado peças modernas, enfim, o bom gosto é o seu gosto a sua arte, contanto que a mesa esteja aconchegante e a comida gostosa.
A mesa é o lugar da reunião, dos papos do momento, das estórias contadas, das trocas afetuosas, dos silêncios e das risadas e, principalmente do prazer de degustar e compartilhar.
A arte de fazer comida também está relacionada com arte do serviço. Na Grécia e Roma antigas, os alimentos eram preparados em bocadinhos, reduzidos a purê e a croquete devido à posição com que gregos e romanos comiam: deitados de lado e apoiados sobre o cotovelo. Em muitos países asiáticos se como unicamente com palitos chamados Hashi, enquanto que em países árabes como o Marrocos, por exemplo, ainda se usa a mão.
Na nossa história ocidental, o aparecimento dos pratos e talheres como usamos hoje se deu há três séculos. No início do século XVII o garfo tinha apenas dois dentes e o copo começava a substituir uma espécie de garrafinha de metal onde se bebia.
Já nos idos de 1700 a prataria para os serviços de luxo foi criada. O garfo passou a ter quatro dentes enquanto que a faca ainda nem existia. Depois de todos os modismos com relação ao formato e decoração dos pratos, com seus desenhos, bordas e tamanhos inspirados nos estilos arquitetônicos existentes, vimos aparecer no início do século XX os pratos de formas mais simples e os talheres como os conhecemos.
Num serviço à francesa, a mesa é preparada com antecedência e tudo de direito, ou seja, sousplats, pratinho para pão, pratos para todas as etapas da refeição, talheres adequados, guardanapos, copos e taças. Deve ser previstos com antecedência os lugares de cada convidado. Usualmente se põe o convidado de honra ao lado dos anfitriões que devem estar nas cabeceiras da mesa, procurando-se então intercalar homens e mulheres.
É claro que essa convenção é clássica e hoje se costuma distribuir os lugares com mais informalidade. Eu, por exemplo, gosto de colocar meus convidados especiais na cabeceira da mesa. Acho extremamente amigável essa forma de homenageá-los.
Neste tipo de serviço os pratos devem ser levados à mesa já prontos e a refeição deve constar no mínimo de uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. É o serviço ideal para as refeições especiais.
Eu e minha mulher preparamos a mesa para um jantar francês como manda o figurino, até com velas e flores baixas. Confesso, porém, que sempre deixo um outro tipo de iluminação indireta, como um abajur ou uma arandela; gosto que meus convidados apreciem a apresentação de cada prato.
Você sabia que até alguns anos atrás, senhoras da sociedade se reuniam para almoço à luz de velas?!!!
Num serviço à americana tudo é bastante informal. Dispomos sobre uma mesa pratos, talheres, copos, guardanapos, balde com gelo e cesta de pão. Ao lado os pratos quentes e frios e a sobremesa. Se você preparar peças inteiras de carne, é melhor já deixá-las cortada para facilitar o trabalho de servir. Isso também vale para alguns bolos tortas.
Esse serviço é ideal para grandes reuniões e para proporcionar ambientes descontraídos.
No que eu muitas pessoas chamamos de “serviço à brasileira” todos se sentam à mesa e a comida é servida em travessas e terrinas das quais cada um se serve. É um serviço informal, prático e confortável.
Hoje em dia é chique você preparar sua mesa com muita criatividade. É liberados o uso de cores vivas, pratos e cristais de tamanhos, formas e cores diferentes, artigos rústicos ao lado peças modernas, enfim, o bom gosto é o seu gosto a sua arte, contanto que a mesa esteja aconchegante e a comida gostosa.
A mesa é o lugar da reunião, dos papos do momento, das estórias contadas, das trocas afetuosas, dos silêncios e das risadas e, principalmente do prazer de degustar e compartilhar.
Olá
ResponderExcluirConcordo com suas palavras sobre a arte de servir, cozinhar e reuniar pessoas ao redor da mesa.
Dicas bem interessantes sobre esse assunto que é tão apreciado...comer!